Postado por Evaí Oliveira
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Emprega-se o Z nos casos seguintes:
a) Em palavras derivadas de outras grafadas com Z.
Exemplos: cruz – cruzeiro, paz – apaziguar, feliz – felizardo.
b) Em nomes formados com os sufixos -ez e -eza.
Exemplos: real – realeza, belo, beleza, estúpido – estupidez, macio – maciez.
c) Em verbos formados com o sufixo -izar, quando a palavra primitiva não contém s.
Exemplos: deslize – deslizar, útil – utilizar, concreto – concretizar.
Observação: Emprega-se o sufixo -ar em verbos derivados de palavras com S na grafia.
Exemplos: ânsia – ansiar, liso – alisar, pesquisa – pesquisar.
Exceções: catequese – catequizar, batismo – batizar, cristianismo – cristianizar, traumatismo – traumatizar.
d) Em diminutivos com o sufixo -zinho, quando a palavra primitiva não contém S.
Exemplos: pé – pezinho, cão – cãozinho, pai – paizinho.
Emprega-se a letra S nos seguintes casos:
a) Depois de ditongos.
Exemplos: coisa, faisão, mausoléu, maisena, lousa.
b) Em nomes próprios com som de /z/.
Exemplos: Neusa, Brasil, Sousa, Teresa.
c) No sufixo -oso (cheio de).
Exemplos: cheiroso, manhoso, dengoso, gasosa.
d) Nos derivados do verbo querer.
Exemplos: quis, quisesse.
e) Nos derivados do verbo pôr.
Exemplos: pus, pusesse.
f) No sufixo -ense, formador de adjetivo.
Exemplos: canadense, paranaense, palmeirense.
g) No sufixo -isa, indicando profissão ou ocupação feminina.
Exemplos: papisa, profetisa, poetisa.
h) Nos sufixos -ês/ -esa, indicando origem, nacionalidade ou posição social.
Exemplos: português, norueguês, marquês, camponês, portuguesa, norueguesa, japonesa, marquesa, camponesa.
i) Nas palavras derivadas de outras que possuam S no radical.
Exemplos: casa – casinha, casebre, casarão, casario; atrás – atrasado, atraso; paralisia – paralisante, paralisar, paralisação; análise – analisar, analisado.
j) Nos derivados de verbos que tragam o encontro consonantal –nd.
Exemplos: pretender – pretensão; suspender – suspensão; expandir – expansão.