Livre « Guia Pratico De Gramatica: Portugues de Brasil »

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O Guia Prático de Gramática – Português do Brasil tem como objetivo o ensino de Português Língua Estrangeira (PLE), Português Segunda Língua e PLH (Português Língua de Herança), para os níveis europeus A1,A2, B1,B1+, B2,C1 e C2.

Contém explicações claras e aplicação prática das principais estruturas dos níveis elementar, pré-elementar, intermediário e avançado.

Este livro contou com a participação dos professores Tereza Leiserowitz que contribuiu com sua experiência do mundo anglófono, Lamartine Bião Oberg (francófono) e Evaí Oliveira (lusófono), com o que há de mais moderno no ensino do Português do Brasil.

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O Guia Prático de Gramática

fevrier16_25O Guia Prático de Gramática ( versão brasileira) tem como objetivo o ensino de Português Língua Estrangeira (PLE), Português  Segunda Língua e PLH (Português Língua de Herança), para os níveis europeus A1,A2, B1,B1+, B2,C1 e C2.

Este Guia é uma ferramenta para pessoas que obtarem pela autoaprendizagem e também, para docentes de PLE.

Contém explicações claras e aplicação prática das principais estruturas dos níveis elementar, pré-elementar, intermediário e avançado.

Este livro contou com a participação dos professores Tereza Leiserowitz que contribuiu com sua experiência do mundo anglófono, Lamartine Bião Oberg (francófono) e Evaí Oliveira (lusófono), com o que há de mais moderno no ensino do Português do Brasil.

Possui várias expressões idiomáticas e provérbios da língua portuguesa do Brasil e um teste de nível.

Este Guia Prático de Gramática – versão brasileira, segue as normas do novo Acordo Ortográfico, em vigor, desde o 1° de janeiro de 2016

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Grammar Practice  Guide (Brazilian version) is to the Portuguese Foreign Language Teaching (PLE) Portuguese as a Second Language
and PLH (Portuguese Heritage Language), to European levels A1, A2, B1, B1 +, B2, C1, C2.
This Guide is a tool for people who opt for self-learning and PLE teachers.
It contains clear explanations and practical application of the primary structures of beginner, intermediate and advanced.
This book included the participation of teachers as follows
Teresa Leiserowitz who contributed her experience (Anglophone). Lamartine Bião Oberg (Francophone and
Evai Oliveira (Lusophone), with what is the most modern in Brazil’s Portuguese education  having several idioms and proverbs of
the Portuguese language in Brazil so that the student understands the expressions spoken by the natives, and a test for understanding of all learning.
This Grammar Practical Guide – Brazilian version follows
the rules of the new Orthographic Agreement, in force, since

January 1,  2016

40. CH ou X?

Postado por Evaí Oliveira
evayoliveira@hotmail.com
www.normativagramatica.blogspot.com.br/

Usa-se CH:

a) Em determinadas palavras, por razões etimológicas.
Exemplos: arCHote, CHuCHu, fleCHa, moCHila, maCHucar, peCHinCHa, salsiCHa.

Emprega-se o X nos casos seguintes:

a) Após ditongos.
Exemplos: baiXo, caiXa, faiXa.

Observação: caucho e seus derivados (recauchutar, recauchutagem) são grafados com CH.

b) Após a sílaba en-.
Exemplos: enXergar, enXurrada, enXaqueca.

Observação: Usa-se CH depois da sílaba inicial en- caso ela seja derivada de uma com CH: cheio – encher, enchimento, enchente; charco – encharcado; chumaço – enchumaçado; chiqueiro – enchiqueirar.

c) Após a sílaba inicial me-.
Exemplos: meXer, meXicano, meXilhão.

Observação: MeCHa e seus derivados são grafados com CH.

d) Em palavras de origem indígena e africana.
Exemplos: abacaXi, capiXaba, oriXá.

39. C, Ç ou SS?

Postado por Evaí Oliveira
evayoliveira@hotmail.com
www.normativagramatica.blogspot.com.br/

Emprega-se a consoante C nos seguintes casos:

a) Em palavras de origem tupi e africana.
Exemplos: piraCema, PiraCicaba, caCimba, AraCi.

b) Após ditongos.
Exemplos: foiCe.

c) Tem o valor de /s/ com as vogais E e I.
Exemplos: aCém, áCido.

Emprega-se o Ç nos seguintes casos:

a) Em palavras de origem tupi e africana.
Exemplos: aÇaí, miÇanga, caÇula, juÇara, puÇá.

b) Em substantivos terminados em -tenção, derivados do verbo ter.
Exemplos: deter – detenÇão, conter – contenÇão, abster – abstenÇão.

c) após ditongo.
Exemplos: louÇa, feiÇão, traiÇão.

d) Nos substantivos terminados em -ção, correspondentes a verbos.
Exemplos: formar – formaÇão, exportar – exportaÇão, construir – construÇão.

Usa-se SS nas seguintes correlações:

a) ced – cess.
Exemplos: ceder – ceSSão; conceder – conceSSão; retroceder – retroceSSo.

b) gred — gress.
Exemplos: agredir – agreSSão; regredir – regreSSão; progredir – progreSSo.

c) prim — press.
Exemplos: imprimir – impreSSão; oprimir – opreSSão; exprimir – expreSSão.

d) tir — ssão.
Exemplos: discutir – discuSSão; permitir – permiSSão; emitir – emiSSão.

38. Tempos compostos

Postado por Evaí Oliveira
evayoliveira@hotmail.com
www.normativagramatica.blogspot.com.br/

Os tempos verbais compostos são formados pelos verbos auxiliares TER ou HAVER mais o particípio do verbo principal.
Nos tempos compostos, conjuga-se apenas o verbo auxiliar.

MODO INDICATIVO

Pretérito perfeito
É formado pelo presente do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime um fato passado que continua a se repetir no presente.
Ex.: Eu TENHO RESPONDIDO minhas atividades em dia.

Pretérito mais-que-perfeito
É formado pelo pretérito imperfeito do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime um fato passado, anterior a outro também passado.
Ex.: O livro já TINHA CHEGADO, quando ligou para os Correios.

Futuro do presente
É formado pelo futuro do presente do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime uma ação que estará concluída antes de outra posterior a ela.
Ex.: Até comprar O Mundo Perdido, TEREI LIDO Viagem ao Centro da Terra.

Futuro do pretérito
É formado pelo futuro do pretérito do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime um fato que poderia ter sido realizado após outro fato passado.
Ex.: A viagem TERIA SIDO mais rápida se tivéssemos pegado o atalho.

MODO SUBJUNTIVO

Pretérito perfeito
É formado pelo presente do subjuntivo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime um fato supostamente concluído no passado.
Ex.: Espero que TENHAM FEITO o curso de francês.

Pretérito mais-que-perfeito
É formado pelo pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime uma ação que ocorreria no passado, antes de outro fato também passado.
Ex.: Se você TIVESSE PESQUISADO no dicionário, saberia o significado da palavra.

Futuro
É formado com o futuro do subjuntivo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime um fato futuro concluído com relação a outro fato também futuro.
Ex.: Irei passar as férias em Salvador, assim que HOUVEREM TERMINADO as aulas.

FORMAS NOMINAIS

Infinitivo impessoal
É formado pelo infinitivo impessoal do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime ações concluídas.
Ex.: Foi bom TER ASSISTIDO à palestra ontem.

Infinitivo pessoal
É formado pelo infinitivo pessoal do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime que um fato foi concluído, possibilitando que outra ação pudesse ser executada.
Ex.: Por eles TEREM ANDADO mais rápido, puderam chegar ao metrô a tempo.

Gerúndio
É formado pelo gerúndio do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal.
Exprime ações já concluídas.
Ex.: TENDO CHEGADO cedo, comprou livros mais baratos.

37. G ou J?

Postado por Evaí Oliveira
evayoliveira@hotmail.com
www.normativagramatica.blogspot.com.br/

Emprega-se G nos seguintes casos:

a) Em vocábulos formados pelo sufixo -gem.
Exemplos: paisagem, coragem, mensagem.

Observação: lajem, pajem e lambujem são escritos com j.

b) Em vocábulos terminados em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos: pedágio, colégio, prestígio, relógio, refúgio.

c) Em vocábulos derivados de outros já grafados com g.
Exemplos: mugir – mugido, fingir – fingimento, agitar – agitação.

d) Em verbos terminados em -ger e -gir.
Exemplos: ranger, surgir, tanger, mugir.

Usa-se J nos seguintes casos:

a) Na terminação –aje.
Exemplos: ultraje, traje, laje.

b) Nas formas verbais terminadas em -jar, e seus derivados.
Exemplos: arranjar – arranjem; viajar – viajem; despejar – despejem.

Observação: O substantivo viagem escreve-se com g.

c) Em palavras de origem africana e tupi.
Exemplos: canjerê, jiboia, pajé, jenipapo.

Observação: Escreve-se Sergipe com g.

d) Nas palavras derivadas de outras que se escrevem com J.
Exemplos: ajeitar (de jeito), laranjeira (de laranja).

36. S ou Z?

Postado por Evaí Oliveira
evayoliveira@hotmail.com
www.normativagramatica.blogspot.com.br/

Emprega-se o Z nos casos seguintes: 

a) Em palavras derivadas de outras grafadas com Z.
Exemplos: cruz – cruzeiro, paz – apaziguar, feliz – felizardo.
 
b) Em nomes formados com os sufixos -ez e -eza.
Exemplos: real – realeza, belo, beleza, estúpido – estupidez, macio – maciez.
 
c) Em verbos formados com o sufixo -izar, quando a palavra primitiva não contém s.
Exemplos: deslize – deslizar, útil – utilizar, concreto – concretizar.

Observação: Emprega-se o sufixo -ar em verbos derivados de palavras com S na grafia.
Exemplos: ânsia – ansiar, liso – alisar, pesquisa – pesquisar.
Exceções: catequese – catequizar, batismo – batizar, cristianismo – cristianizar, traumatismo – traumatizar.

d) Em diminutivos com o sufixo -zinho, quando a palavra primitiva não contém S.
Exemplos: pé – pezinho, cão – cãozinho, pai – paizinho.

Emprega-se a letra S nos seguintes casos:

a) Depois de ditongos.
Exemplos: coisa, faisão, mausoléu, maisena, lousa.

b) Em nomes próprios com som de /z/.
Exemplos: Neusa, Brasil, Sousa, Teresa.

c) No sufixo -oso (cheio de).
Exemplos: cheiroso, manhoso, dengoso, gasosa.

d) Nos derivados do verbo querer.
Exemplos: quis, quisesse.

e) Nos derivados do verbo pôr.
Exemplos: pus, pusesse.

f) No sufixo -ense, formador de adjetivo.
Exemplos: canadense, paranaense, palmeirense.

g) No sufixo -isa, indicando profissão ou ocupação feminina.
Exemplos: papisa, profetisa, poetisa.

h) Nos sufixos -ês/ -esa, indicando origem, nacionalidade ou posição social.
Exemplos: português, norueguês, marquês, camponês, portuguesa, norueguesa, japonesa, marquesa, camponesa.

i) Nas palavras derivadas de outras que possuam S no radical.
Exemplos: casa – casinha, casebre, casarão, casario; atrás – atrasado, atraso; paralisia – paralisante, paralisar, paralisação; análise – analisar, analisado.

j) Nos derivados de verbos que tragam o encontro consonantal –nd.
Exemplos: pretender – pretensão; suspender – suspensão; expandir – expansão.